A vida é boa

6.3.14
Está sol, as nêsperas estão a amarelar, a Inês gosta de pintar na varanda da cozinha, o Vicente dorme sestas maiores, a horta cresce e as ideias também. A vida é boa.

O armário

3.3.14





































O armário estava num armazém de venda de artigos usados, meio chegado para um canto mas, apanhou-me o canto do olho e regateei até o trazer comigo.
A nossa casa é do tempo das "mobílias completas", e não tem roupeiros. Para o quarto da Inês procurámos um armário que não fosse nem enorme nem de estilo muito "pesadão" e este correspondia ao que queriamos. Na nossa cave transformada em oficina foi todo tratado, para ter a certeza de não haver caruncho, depois foi lixado ( antes era envernizado, castanho escuro ), reparadas todas as fendas e falhas, pintado com primário, tinta, e verniz baço. Os puxadores são da Lisbeth Dahl e vendemos na loja. O interior é de um branco doce, o chamado eggshell nos sítios onde os ovos são brancos. Ficou lindo.

Fazer

1.3.14









É muito bom. Fazer é bom mas, fazer roupa, coisas que de facto podemos tirar do armário e usar, é mesmo muito bom. Demora umas horinhas e é apaixonante.
Usei um molde da Tilly que é uma blogger que acompanho há uns anos com admiração. O molde é bastante simples, descarreguei-o online e montei-o sem dificuldade. E as instruções estão disponíveis no site, muito completas.
Esta não foi a minha primeira aventura neste mundo, a primeira peça de verdade que fiz foi uma saia de fazenda com um molde Megan Nielsen, também fácil de usar mas, tive um problema inesperado... não consigo fazer as casas dos botões. A minha máquina não deixa correr o tecido de fazenda e fazer as casas à mão, bem... digamos que a paciência e o tempo ainda não permitiram :).
Há mais anos quando tive a minha primeira máquina de costura também fiz umas saias, uma delas a minha filha usa agora, mas era um trabalho completamente inventado, de descoberta, nem sequer havia internet para ir ver como se fazia um coz, como se punha um fecho, de modo que agora quando olho para essas obras de arte, sinto um certo orgulho. Posso dizer sim, eu aprendi sozinha a coser, porque me fascinava.

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