Sobre o minimalismo...

30.4.13
Li hoje um comentário da Rosa Pomar sobre um blog que vou acompanhando mais ou menos, de tempos a tempos. O que sinto em relação a este blog é algo que não sei explicar, uma espécie de um fascínio mais ou menos espantado perante tal empenho em minimizar.
Cá em casa estamos muito longe do minimalismo, talvez o maximalismo se aproxime de nós, e no entanto a nossa vida não podia ser mais simples. Não vemos televisão horas a fio, andamos a pé, brincamos lá fora com os miúdos, e até temos uma horta.
Parece-me que se misturam conceitos diferentes, porque simplificar não pode ser deitar fora ou dar tudo o que não é permanentemente usado. Não pode ser.
Ainda hoje arrumei um armário de loiça que raramente usamos, e fui pensando nisso do minimalismo, como se faz com as memórias físicas das casas que já não podemos visitar? Tenho comigo pratos, rendas, livros, jogos, móveis que fui ( infelizmente ) guardando depois de perder os seus anteriores possuidores. Não são peças de que precise, nem são ( na sua maioria ) úteis ao nosso dia a dia. E no entanto separar-me delas é impensável. Como se faz então nesse minimalismo radical e cortante? Porque há um minimalismo estético que admiro e que consiste em destacar peças especiais ou belas, em espaços quase totalmente vazios.
Penso que o equilíbrio está naquilo que nos traz felicidade e na sua organização dentro da casa. Sou, por exemplo, uma "ditadora" do sitio de cada coisa, acredito que se pusermos tudo no seu sitio, saberemos sempre onde está e tudo terá bom aspecto. É preciso não confundir organização e estilo de vida com esse extremado "minimalismo".

After reading Rosa Pomar today's comments on this blog, I cant help thinking I must be a maximalist, since I tend to want to keep all things that are dear to me, independently of their use.
According to this extreme minimalism how should we deal with all things that carry beauty and old times with them?
I do believe we must not confuse minimalism with organization and lifestyle.

Etiquetas

27.4.13
Perante a dificuldade em encontrar quem faça etiquetas de pano em pequenas quantidades, optei por esta versão, bordada à maquina em fitas de seda antigas. E quando as fitas acabarem? Bem até lá espero descobrir onde fazê-las. Alguma sugestão?

Saquinhos de alfazema | mini lavender bags

23.4.13
Em tempo de arejar armários e gavetas, saquinhos de linho cheios de alfazema em flor perfumada.

And so comes the time for cleaning...
Mini lavender bags for drawers. Pure linen and lavender flowers.

Almofadas de trigo e lavanda

22.4.13
Almofadas terapêuticas de trigo e lavanda que se aquecem no microondas e aliviam dores musculares.



A ver crescer

17.4.13
Uma horta era um dos planos de mudar de casa e foi dos primeiros a ser concretizado.
Depois do frio, da chuva, dos caracóis e das lesmas, agora que o sol decidiu mostrar-se também os nossos bebés vegetais começam a alegrar a nossa casa.

Sabe muito bem comer morangos que nasceram em nossa casa, ir lá fora buscar cebolinho, coentros ou chá, e saber que em breve haverá favas, ervilhas, feijões, batatas, courgettes... :)













Frio

12.4.13
A nossa casa é fria, daquele frio que se sabe que vai ser fresco e agradável no verão. Lutar contra o frio numa casa antiga não é fácil, entra pela mais pequena fresta.
Ontem entretive-me com este pequeno projecto. Vou continuar até todas as janelas terem um.

Our house is really cold, but that kind of cold we know will be so pleasing in the summer. To fight the cold I've made this...

Tricotar

5.4.13
Tricotar anda na boca das gentes. Não é só o livro da Rosa Pomar, não é só o desejo de fugir à crise produzindo com as próprias mãos, é mais do que isso. Tudo é cíclico, e nada se perde. Em pequena via tricotar à minha volta e isso era normal, depois desapareceu um pouco e nos últimos anos tem vindo a recrutar novos apaixonados.
Até eu, mais virada para as costuras, não consigo evitar o desejo de pegar numas meadas e criar algo. Assim, com a ajuda da Sandra, que dá workshops de tricot na loja, de livros e de alguns vídeos online, lá me aventurei. Comecei com um gorro para o Vicente, depois umas mitens para a Inês, e agora quero uma aventura a sério! Ao folhear este livro, apaixonei-me por este casaco, sim no próximo outono quero usar este casaco que tem tudo a ver comigo, ando a estudá-lo e a namorá-lo. Para ajudar, na loja recebemos as primeiras lãs Malabrigo que vamos vender a partir da próxima semana. Estas lãs do Uruguai, tingidas à mão e 100% puras, são do mais atraente que há. Ao ver a fina lã "sock", quase não resisti a inscrever-me no workshop de "meia" da Sandra ( talvez sobre uma vaga para mim ).
Para já vou namorando o meu casaco e imaginando o Outono que virá depois do esperado calor.

Knitting is becoming more and more popular, not only with Rosa Pomar's new book on traditional portuguese knitting but also because people really want to make things with their hands.
As for myself, I fell in love with this book, and this particular coat. I want to wear it next fall, so I guess I'll have the time to make it.
To help my dream come true, we have just received the most wonderful yarns from Malabrigo, soft uruguayan hand dyed yarns that feel just like knitting everthing.
I am even considering signing up for Sandra's next workshop at the shop, maybe there will be a vacancie for me.
For now I'll just dream about my new coat.



Everyday magic for a colorful life

4.4.13
Chegou hoje, cheio de alegria e cores lá dentro.
Com este livro, escrito pela dinamarquesa Charlotte Hedeman, criadora da Rice, espero encher-me de coragem para iniciar renovações mais profundas cá em casa.



AddThis